quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

BRASIL PIORA EM RANKING E TEM 21 DAS 50 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO MUNDO

Em dois anos, o Brasil passou a ter cinco cidades a mais na lista das 50 mais violentas do mundo, divulgada pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal nesta segunda-feira (25). O país aparece agora com 21 cidades na lista. Em 2014, 16 cidades brasileiras faziam parte da lista mundial.

O ranking apontou Caracas, capital da Venezuela, como a cidade mais violenta do mundo. Fortaleza, que ficou na 12ª colocação geral, foi a líder em mortes violentas no Brasil.
O destaque negativo no país é a região Nordeste, que aparece com um quarto dos municípios mais violentos do planeta.
Para fazer o cálculo do ranking, a entidade usa a taxa de número de homicídios por cada 100 mil habitantes. A pesquisa avalia apenas os municípios com mais de 300 mil habitantes.

A violência epidêmica está em disparada galopante. Isso ocorre desde 1980, quando tínhamos 11 mortos para cada 100 mil pessoas; em 2012, pulamos para 29 para cada 100 mil habitantes (veja Mapa da Violência). Tanto os governantes (perdidos na corrupção endêmica, de que a Petrobras e o metrô de SP são repugnantes exemplos) como outras lideranças nacionais (com raras exceções, topeiras ideológicos de esquerda ou de direita, liberal ou conservador, que não conseguem enxergar nada além das suas contas bancárias), incluindo-se também a sociedade civil (insolidária e fortemente ignorante: ¾ são analfabetos funcionais), continuam com os olhos tapados para a cruenta realidade (que vem provocando êxodos imensos em vários bairros periféricos dos grandes centros urbanos). De uma peste leprosa (violência epidêmica) não se pode esperar boa coisa. A paciência do povo tem limite (ainda que se trate de um povo amedrontado, conformista e acovardado pelo ambiente hostil). Povo que parece estar se acostumando com a violência, como se fosse uma lei da natureza.

Mudanças

No levantamento de 2014, Maceió era a líder nacional. A capital alagoana agora é a quinta menos segura do país.
Belo Horizonte foi a única cidade nacional a deixar a lista de 2014. A outra diferença positiva é que, em 2014, o Brasil tinha três das 10 mais violentas, e agora nenhuma aparece nesta faixa.
Na lista divulgada nesta segunda, Fortaleza aparece com taxa de homicídio de 60,77 --praticamente a mesma de Natal (60,66) e da Grande Salvador (60,63).
A região Nordeste, por sinal, é a que tem mais cidades no ranking –além das nove capitais, completam a lista Campina Grande (PB) e Feira de Santana e Vitória da Conquista (ambas na Bahia). Em 2014, eram nove cidades nordestinas na lista:Teresina, Feira de Santana e Vitória da Conquista não estavam.
No ranking mundial, a capital venezuelana (com taxa de 119,8 assassinatos por cada 100 mil habitantes) tomou o lugar de San Pedro Sula, em Honduras, que liderava o ranking desde 2012 e, agora, tem índice de 111,03 mortes por 100 mil pessoas.
O relatório cita que, apesar de o Brasil ser o país com mais cidades na lista, as taxas das oito da Venezuela chamaram mais a atenção. "O nível de violência nas cidades de 300.000 ou mais habitantes é maior na Venezuela. No Brasil, a taxa média foi de 45,55 homicídios por 100 mil habitantes, enquanto isso na Venezuela foi 74,65", destaca José Antonio Ortega Sánchez, presidente da ONG mexicana.
Além dos munícipios do Brasil e da Venezuela, completam a lista cinco cidades do México, quatro da África do Sul e dos Estados Unidos, três da Colômbia e duas de Honduras.

Cidades mais violentas no Brasil*:

12º Fortaleza - 60,77
13º Natal – 60,66
14º Salvador (e Região Metropolitana) – 60,63
16º João Pessoa – 58,40
18º Maceió – 55,63
21º São Luís – 53,05
22º Cuiabá – 48,52
23º Manaus – 47,87
26 Belém – 45,83
27º Feira de Santana (BA) – 45,50
29º Goiânia (e Aparecida de Goiânia) – 43,38
30º Teresina – 42,64
31º Vitória – 41,99
36º Vitória da Conquista (BA) – 38,46
37º Recife – 38,12
38º Aracaju – 37,70
39º Campos dos Goytacazes (RJ) – 36,16
40º Campina Grande (PB) – 36,04
43 Porto Alegre – 34,73
44º Curitiba – 34,71
48º Macapá – 30,25
*taxa por cada 100 mil habitantes

domingo, 24 de janeiro de 2016

ÁGUA: CUIDAR PARA NÃO ACABAR

Ao contrário do que parece, a água é um recurso natural esgotável. Estudos sobre o sistema hídrico mundial são unânimes em indicar que, se a média de consumo global não diminuir no curto prazo, teremos problemas de escassez. O Brasil, que tem uma parcela significativa de água doce, também está ameaçado




Você acorda de manhã, acende a luz, toma um banho quente e prepara o café. Após se alimentar, limpa a boca com um guardanapo e lava a louça. Vai ao banheiro, escova os dentes e está pronto para dirigir até a escola para mais um dia de trabalho. Se parar para pensar, vai ver que, para realizar todas essas atividades, foi preciso usar água. A energia vinda das quedas d’água (via hidrelétricas) é que faz lâmpadas acenderem, chuveiros aquecerem e geladeiras refrigerarem. E para produzir o guardanapo que você passou pela boca é necessária muita água. Sem esquecer que o combustível de seu carro também contém a substância. 
Usando uma expressão que tem a ver com o tema, seria "chover no molhado" dizer que a água é essencial para a nossa vida. 

Sem ela em quantidade e qualidade adequadas, não é apenas o desenvolvimento econômico-social e a nossa rotina que ficam comprometidos, mas também a nossa própria sobrevivência. Só existimos porque há água na Terra. Por isso, a disponibilidade desse recurso é uma das principais questões socioambientais do mundo atual. De acordo com o relatório trienal divulgado em 2009 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2025, cerca de 3 bilhões de pessoas - mais da metade da população mundial - sofrerão com a escassez de água. "Se a média de consumo global não diminuir, o cotidiano da população pode ser afetado drasticamente, inclusive no Brasil", diz José Galizia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos e autor de livros sobre o tema 
Para ficar por dentro do assunto, o primeiro passo é compreender que, diferentemente do que ocorre com as florestas, a água é um recurso que tem quantidade fixa. Em teoria, dá para reflorestar toda a área desmatada da Amazônia, pois as árvores se reproduzem. Mas não é possível "fabricar" mais água. Segundo O Atlas da Água, dos especialistas norte-americanos Robin Clarke e Jannet King, a Terra dispõe de aproximadamente 1,39 bilhão de quilômetros cúbicos de água, e essa quantidade não vai mudar. Desse total, 97,2% dela está nos mares, é salgada e não pode ser aproveitada para consumo humano. Restam 2,8% de água doce, dos quais mais de dois terços ficam em geleiras, o que inviabiliza seu uso. No fim das contas, menos de 0,4% da água existente na Terra está disponível para atender às nossas necessidades. E a demanda não para de crescer. 


A ESCASSEZ HÍDRICA NA ÁFRICA É UM PROBLEMA ECONÔMICO
Robin Clarke e Jannet King fazem um alerta: "Não se engane: o abastecimento de água no mundo está em crise, e as coisas vêm piorando". A crise a que eles se referem pode ser de três tipos. Há escassez física quando os recursos hídricos não conseguem atender à demanda da população, o que ocorre em regiões áridas, como Kuwait, Emirados Arábes e Israel, ou em ilhas como as Bahamas. E existe a escassez econômica que assola, por exemplo, o Nordeste brasileiro e o continente africano. Há ainda regiões ou países que vivem sob o risco de crises de abastecimento e de qualidade das águas pelo uso exagerado do recurso. Austrália, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Japão sofrem com isso. "A recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é que o consumo médio seja de 50 litros diários por habitante.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Coreia do Norte anuncia teste com bomba H e surpreende o mundo

Reações internacionais foram imediatas. Conselho de Segurança da ONU recebeu pedido de uma reunião de emergência para tratar do assunto.

Coreia do Norte assustou o mundo nesta quarta-feira (6) ao anunciar um teste com uma bomba de hidrogênio. Se for confirmado, esse será o quarto teste nuclear da Coreia do Norte desde 2006.
O anúncio veio depois que o Serviço Geológico Americano registrou um terremoto de 5.1 graus na região. O tremor foi no nordeste da Coreia do Norte, a cerca de 600 quilômetros da capitalPyongyang. Esse terremoto pode ter sido provocado pela explosão da bomba.
O epicentro do tremor foi em Punggye-ri, onde fica uma das instalações que é usada para testes nucleares no país. Essa notícia é o destaque no mundo todo. As explosões dos testes dos anos anteriores não foram muito distantes do local registrado nesta quarta-feira (6). A diferença é: a bomba desta quarta-feira (6), confirmando ser de hidrogênio, pode ser bem mais poderosa.
Logo depois do alerta de tremor na região, entrou no ar um boletim da TV norte-coreana, que diz: "o primeiro teste com uma bomba de hidrogênio foi realizado às dez horas de hoje.”
A reação dos países vizinhos foi imediata: o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, afirmou que o teste é "uma ameaça à paz e à estabilidade no mundo."
Na China, uma das poucas parceiras da Coreia do Norte, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que o país não foi avisado oficialmente sobre a explosão, mas que Pequim se opõe firmemente ao teste e vai trabalhar para desnuclearizar a península coreana.
Na Coreia do Sul, a presidente Park Geun-hye usou o termo "provocação" e disse que "os norte-coreanos terão que pagar um preço por esse teste.”
O ministro das Relações Exteriores esteve em Seul com o embaixador dos Estados Unidos no país.
ONU já recebeu o pedido para uma reunião do Conselho de Segurança. Quem sabe nesta quarta-feira (6) não saem novas sanções contra a Coreia do Norte, que já sofre punições pelos testes anteriores, mas parece que não surtiram efeito. Outras potências mundiais também já se manifestaram contra esse teste.
O ministro de Relações Exteriores britânico, aliás, foi pego de surpresa na Ásia. Philip Hammond, que está em Pequim para uma viagem oficial, classificou o episódio como uma grave quebra das resoluções da ONU e defendeu novas sanções.
O governo americano também se manifestou. Os Estados Unidos disseram que ainda não conseguiram confirmação sobre o teste da bomba de hidrogênio, mas prometeram uma resposta apropriada às provocações da Coreia do Norte. Os norte-coreanos alegam que essa tecnologia é uma reação à política hostil dos Estados Unidos.

Desastre ecológico em Mariana provocado pela ganância das multinacionais

Maior desastre ecológico brasileiro causado pela Samarco poderia ter sido evitado. Ocorreu quando o Governo decide baixar os parâmetros de concessões ambientais em “empreendimentos estratégicos”.

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS

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